sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ler também é viajar


No post "Turista de poltrona" comentei que ler também é uma forma de viajar, de imaginar, pois embarcamos no mundo da leitura e criamos em nossa mente o cenário daquela história. Sim, a leitura nos permite expandir nossa mente, ter experiências não necessariamente físicas.

Com a facilidade que temos hoje de acessar de forma gratuita ou até mais em conta de livros, o mundo da leitura se tornou infinito e acessível a todos. Antes era raro ver alguém lendo no ponto de ônibus, no metrô, em qualquer lugar, hoje, a situação é inversa. O interesse por livros ou qualquer outro tipo de material para leitura cresceu e consideravelmente. 

Um livro, uma revista ou até mesmo um jornal é um ótimo passatempo enquanto esperamos para ser atendido em algum lugar ou quando estamos longas horas em uma fila, na viagem de ônibus ou até mesmo de avião e principalmente para aqueles que não costumam dormir durante a "viagem" para o trabalho. Digo viagem porque muitos passam horas no trânsito para chegar ao seu destino. 

Não importa o tipo de leitura, de alguma forma, sempre estaremos imaginando como é ou como será. O importante é exercitar nossa mente, aprender e conhecer fatos novos e se divertir com o que foi escrito para nós.

Um livro de história nos permite imaginar cenários, cores, pessoas, criar elementos inexistentes. É incrível o poder de nossa mente. É como entrar nos nossos sonhos que criamos enquanto dormimos. 

Proponho caro leitor, que pensem em alguma história que tenha lido e gostaria de viver. Tente imaginar as cenas, aliás, é um bom exercício para a hora de dormir, quiçá o leitor conseguirá estimular o cérebro para criar o sonho com base na história imaginada. 
A leitura nos permite viajar na cena de nossa imaginação.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Não Americanos e Cinemas Alternativos



Hoje decidi fazer este post por considerar importante e interessante os filmes de outros países. Sabemos que os filmes produzidos nos Estados Unidos dominam a indústria cinematográfica, além das qualidades de efeitos especiais, fotografia, enfim, tudo que compõem a produção. Felizmente, mas a passos medianos as produções não americanas estão ganhando espaço no gosto do telespectador, dos amantes de filmes. Algumas já ganharam reconhecimento em grandes premiações pelo mundo.

Quando vamos ao cinema, nos deparamos com cartazes de filmes americanos, de vez em quando encontramos um nacional (brasileiro).


Para os que gostam de filmes franceses, argentinos, ingleses... , encontramos espaços dedicados a eles.  Cinemas alternativos como Espaço Itaú de Cinema (Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) e Cine Belas Artes (São Paulo) são boas opções para quem curte ou quer conhecer filmes alternativos. Há também as unidades do SESC, o Reserva Cultural (São Paulo) e os cinemas de rua, como por exemplo, o Cinesala (São Paulo).

Ainda que possuam pouco espaço no gosto do telespectador ou cinéfilos, esses filmes nos mostram outras culturas, outros tipos de histórias, às vezes sem clichês. Estamos tão acostumados com caras conhecidas (atores) e histórias que já podemos adivinhar o final e quando assistimos outros desconhecidos, estranhamos atores, fotografia e história, mas garanto que a experiência é boa.


E para aqueles que gostam de comprar filmes, há a opção de visitar a Livraria Cultura que possui uma seção de filmes não americanos, há filmes indianos, argentinos, europeus etc., vale a pena conferir.



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Locadoras: Evolução ou crise?

Todos sabemos que elas já não estão tão evidentes no mercado, as locadoras foram praticamente extintas e este será o assunto deste nosso post.



Olá. Hoje iremos falar das extintas locadoras, ou quase extintas. Alguém conhece alguma?

Por incrível que pareça, próximo de onde moro, há duas que ainda sobrevivem, não sei como, mas estão lá. Confesso que faz anos que não entro em uma locadora. Por isso, vamos tratar deste assunto hoje.

No tempo em que encontramos filmes gratuitos disponíveis na internet, da ascensão da TV por assinatura, dos sites que alugam filmes online, assinaturas de filmes e séries, e infelizmente a massiva pirataria, as locadoras estão praticamente extintas. São raras as que encontramos por aí, e podemos perceber que as existentes estão tentando sobreviver e tiveram que se adaptar, procurando oferecer outros produtos e serviços.

O avanço da comunicação tecnológica, o fácil acesso ao mundo online, e as facilidades de pagamentos na hora de obter um produto e serviço pela internet, favoreceu o crescimento do aluguel de filmes e séries sem sair de casa, isso explica o desaparecimento de boa parcela das locadoras, até as mais famosas do mundo já fecharam algumas portas. É claro que tudo tende a se transformar, mas quem diria que elas poderiam sofrer com isso. 


Surgiram com o avanço da Internet as empresas de aluguel de filmes online, as operadoras de TV a cabo – que eram raras no Brasil (só rico tinha); e um pouco mais recente, os aplicativos para celular que nos possibilita assistir em qualquer lugar.
A comodidade de alugar filmes sem sair de casa e a preço razoável se tornou possível. E para aqueles que ainda frequentam locadoras, felicito vocês por serem motivos da existência de poucas. Pois, sem vocês, talvez, elas entrariam para a história que será contada para nossos “tataranetos” ou netos.
Aos mais novos que nunca foram a uma locadora, proponho um desafio. Procurem saber se existe ou existiu no bairro de vocês ou próximo dele locadoras, e postem nos comentários quantas encontraram ou existiram.


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Pipoca & Cia

Como dizia o jingle do guaraná Antártica “(...) soy loca por pipoca e guaraná (...)”, e é neste momento que me dá vontade de ir à cozinha e preparar pipoca, aliás, fiquei sabendo que não engorda!

Pensando no que escreverei neste texto, pensei em escrever sobre a origem da pipoca e sua inclusão nos Cinemas. Porém, não existem dados precisos sobre essas informações. Poderia então, falar da magia que acontece ao aquecermos o milho até se transformar na deliciosa pipoca, mas é um assunto que basta entrar no buscador e pesquisar que lá estarão todos os detalhes deste processo. Então o que dizer sobre ela?

Tudo que sei é que em alguma língua indígena “pipoca” quer dizer “pele estourada” (faz sentido). É um alimento que deve fazer a alegria das crianças (e a minha em qualquer momento do dia), é apreciada por várias pessoas no mundo. Já possui versões de sabores, como as de microondas que há doces (com chocolate, caramelo...) e as salgadas sabor manteiga, bacon, queijo etc.; as produzidas tradicionalmente acrescentando sabores e ou temperos prontos (ainda assim, prefiro a tradicional). Então qual a sua preferida?

No Cinema ela faz bastante sucesso também, vejo as pessoas comprando na hora da sessão, podendo ser sozinhas ou o combo, que inclui refrigerante, e isso já faz parte do ritual de algumas pessoas, se torna algo indispensável, mas caro. Comprar pipoca para assistir o filme no cinema tem a sua graça, mas o ruim é que acaba antes de começar o filme, você come praticamente toda a pipoca durante os trailers, porque você começa a comer e não consegue parar, aí é obrigado a ficar o resto da sessão sem pipoca.  Por isso, prefiro deixar para comer em casa, assistindo TV ou escrevendo este post, até porque, é mais barato! Se quiser comer no cinema, pode levar um lanchinho, o refrigerante… Em tempos de crise, nada melhor que dicas de economia sem perder a diversão.

Voltando ao jingle do Guaraná Antártica, lembro que se tornou até brincadeira de criança (boa época), e para aqueles que não conhecem ou gostaria de relembrar, segue o link do comercial.




domingo, 11 de outubro de 2015

Sessão Real


Hoje nossa viagem será atemporal, que tal viajar para um período repleto de reis, rainhas, princesas, príncipes e duques…? “Poder real” - quem nunca quis ter para desmandar e mandar? De cortar a cabeça de alguns (a Rainha de Copas que nos diga!)? Ok, nada de cortarem as cabeças... de viver num mundo coberto de ouros, dotes, terras, castelos? Enfim, hoje são poucos os países que vivem sobre uma espécie de regime monarca, exemplos disso são: Arabia Saudita, Marrocos, Jordânia, Mônaco, Tailândia, Reino Unido, Butão, Dinamarca, Bélgica entre outros.


  Desde o início dos tempos essas figuras emblemáticas governaram países, reinos e territórios, alguns sobre um regime mais tirano outros nem tanto. A sétima arte por sua vez de tempos em tempos faz verdadeiras produções cinematográficas que são de tirar o folego, algumas cuidadosamente elaboradas e produzidas, com cenários que nos fazem viajar sem sair da poltrona.

Para realizar produções com tais temas, toda a equipe desde produtores, diretores, escritores, roteiristas e autores fazem uma pesquisa árdua para que a história seja representada da melhor forma possível (o que vamos combinar: nem sempre acontece) com personagens que possam se tornar tão onipotentes quanto os próprios ícones inspirados.

Alguns personagens por sua vez conseguem ao longo da história do cinema ganhar várias adaptações, Henrique VIII e seu tumultuado reinado é um exemplo disso, já foi representado em filmes como: Os Amores de Henrique VIII (1933), pelo autor Charles Laughton, Ana dos mil dias (1969), com Richard Burton, A Outra (2008) com Eric Bana, ou até mesmo em séries de TV como a renomada e premiada The Tudors (2007) com Jonathan Rhys Meyers. Note que a Casa Tudor está entre as mais representadas, talvez pelo encantamento que a mesma causa (uma fã assumida aqui).Outra produção importante é Elizabeth (1998) com Cate Blanchett,  filme que mostra a vida da Rainha Virgem (existem controversas sobre esse fato) de maneira majestosa.

Como não lembrar de William Wallace no clássico Coração Valente (1995), que apesar de focar no patriota, mostra sua luta contra o domínio do rei Eduardo I. Alguns filmes são marcados pelos seus figurinos ricamente exuberantes como o Marie Antoinette (2006), outros por narrarem de forma humorada e satírica como Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (1995), outros por serem emocionantemente aclamados como O Discurso do Rei (2010). Existem aqueles também que representam alguns monarcas ficticiosos como: Rei Arthur (2004, lenda ou não sempre causou grande fascínio) e a série Camelot (2011), atualmente existe a comentada série Game of Thrones (2011) que aborda não apenas a história de um monarca, mas sim as disputas entre vários pelo trono de ferro.
 
Filmes ou séries com essa temática possuem uma lista grande, então faça sua sessão, aproveite para conferir uma super produção e aprender um pouco sobre história de forma descontraída, mas não leve ao pé da letra, ok? Aproveite!

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Um dia de silêncio

“Morre hoje, 30 de setembro de 2015, o policial militar e dublador, Caio César”





Para quem não o conheceu, Caio César foi um grande dublador, presente em personagens que fizeram parte da nossa infância e juventude, como Harry Potter, Diego de Rebelde, Sokka de Avatar a lenda de Aang, T.K. de Digimon, entre outros personagens muitos especiais que levaremos conosco e que permanecerão vivos na memória.


Com seu jeito carioca de ser, surfista e cheio de sotaque, mostrava ainda mais o seu talento, emprestando sua voz a muitos personagens diferentes que jamais imaginaríamos, ficou marcado e está gravado em todos os seus trabalhos, quem consegue imaginar o Harry Potter sem lembrar da voz de Caio César?
Lamentamos a morte dele, morreu ainda jovem, com apenas 27 anos em um confronto policial, como um herói, assim como muitos personagens que dublou e interpretou.
Com muito talento, teria muitos anos de trabalho pela frente, interpretaria e daria sua voz a muitos personagens que ainda nem existem, não podemos imaginar a falta que ele fará, apenas podemos honrá-lo apreciando o seu trabalho, que fez com toda dedicação a nós.

Só gostaria de comunicá-los sobre essa triste perda que tivemos hoje, que descanse em paz, Caio César.

Fiquem com um trechinho da dublagem de Caio César.


Que rufem as claquetes...


   Acomodem-se em suas poltronas, apertem os cintos que hoje embarcaremos numa viagem no qual é capaz de nos levar para longe com um simples acorde de notas musicais, fazendo nos relembrar de momentos ilustres e memoráveis. Todos com bilhetes em mãos que vai começar a viagem pelo universo das Trilhas Sonoras...

   Afinal, qual a importância das trilhas sonoras? As trilhas sonoras são elementos cruciais nas produções cinematográficas (e também na sua própria vida, vai dizer que você também não tem sua música?), contudo, não significa que ausência delas podem comprometer para execução de um bom filme,aliás,foi através do pontapé inicial de filmes clássicos e renomados como Tempos Modernos (1936 – que por sinal é mudo!!) que hoje encontramos verdadeiras obras primas.

   Porém, uma boa trilha executada e bem aplicada é capaz de modificar e maquiar tornando uma simples produção em algo envolvente e fascinante. Quem nunca assistiu a aquele filme e ficou com um gostinho de quero mais ao ouvir a música que embala o desenrolar das cenas? Aquela música que nos remete não apenas aos personagens, como também aos jargões e cenas. Que nos faz levantar e dançar com polainas? Que nos fez desejar viajar a um futuro distante (sim, hoje vivemos o futuro distante “2015”). A combinação harmônica de ritmos, melodias e acordes, ou seja, a música nos leva as lágrimas, as gargalhadas, medos e um turbilhão de sentimentos.

    Não podemos deixar de mencionar que algumas trilhas sonoras de tão excepcionais conseguem se sobressair e se tornar mais conhecidas que a próprio produção, e nesses casos que se encaixa a questão de que nosso cérebro só armazena aquilo que talvez realmente interessa.

Bom...Para entrar no clima musical e proporcionar uma viagem nostálgica listamos algumas trilhas sonoras que foram eternizadas no cinema:

Moon river – Uma bonequinha de luxo (1961)
The sound of music – A noviça rebelde (1965)
The love theme from "The Godfather" - O Poderoso Chefão (1972)
Summer nights – Grease – Nos tempos da brilhantina (1978)
You are the one i want - Grease – Nos tempos da brilhantina (1978)
                                        Eye of tiger – Rocky III (1982)
 What a feeling – Flashdance (1983)
Footloose  Footloose (1984)
The power of love – De volta para  futuro (1985)
Twist and shout – Curtindo a vida adoidado (1986)
Take my breath away – Top Gun – Ases indomáveis (1986)
 ( I‘ve had ) The time of my life – Dirty dancing (1987)
Pretty Woman – Uma Linda Mulher  (1990)
Unchained Melody- Ghost, Do outro lado da vida (1990)
Can you will the love tonight – Rei Leão (1994)
Have you ever really loved a woman – Don Juan de Marco (1995)
My heart will go on Titanic (1997)
Angel Cidade dos Anjos (1998)
Íris - Cidade dos Anjos (1998)
Can't take my eyes off you – 10 coisas que odeio em você (1999)
Thriller – De repente 30 (2004)
Skyfall - 007 - Operação Skyfall (2012)


   É...Isso foi apenas um petisco, sendo assim, faça sua própria playlist, aproveite sua pipoca, e relembre você também de músicas que marcam tempos.